I CONGEA convida participantes à reflexão sobre a vida

I CONGEA convida participantes à reflexão sobre a vida

 

“O I CONGEA nos convida a refletir sobre o sentido da vida. A sua organização e o nosso destino no mundo tem o papel sublime de se perpetuar infinitamente, amar, sonhar, realizar”. Com essas nobres palavras a coordenadora geral do I Congresso Goiano de Educação Ambiental (CONGEA), Profª. Drª. Sandra de Fátima Oliveira, declarou, na noite da última quarta-feira, 15, a abertura do evento. O I CONGEA acontece até sábado, 18, no Campus II da Universidade Federal de Goiás.

A solenidade, que marcou o início do Congresso, contou com representantes de órgãos educacionais e ambientais ligados às três esferas governamentais. Compondo a mesa de abertura do evento, estiveram presentes nomes como Edward Madureira Brasil, reitor da UFG; Raquel Trajber, do Ministério da Educação (MEC); Roberto Freire, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), dentre outros.

O Congresso traz uma programação diversificada, que inclui a Mostra X Anos FICA, na qual serão exibidos 14 curtas-metragens que compõem o acervo do Festival; mais de 30 atividades culturais, com shows, teatro, poesias; feira do troca e cinco eventos integrados, além dos debates, palestras e apresentações de trabalhos científicos. 

 

Mostra FICA

Ainda dentro das atividades que marcaram o início do I CONGEA, também aconteceu, no final da tarde de ontem, às 18h, no cinema da Faculdade de Letras, a abertura da Mostra X Anos FICA (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental). Nesta primeira exibição, os participantes puderam assistir cinco curta-metragens, que estiveram nas quatro edições iniciais do Festival.

A Mostra visa possibilitar o acesso dos congressistas à variada gama de informações e temáticas ambientais contidas no acervo do FICA, que é realizado anualmente na Cidade de Goiás/GO. A coordenadora da exposição, Profª. Lisbeth Oliveira, chama à atenção para a posição privilegiada de Goiás em sediar um evento desse porte. “Essa programação é uma oportunidade de levar o amplo conteúdo acumulado pelo festival ao público que não pode estar em Goiás todos os anos”, ressaltou.

Foram exibidos, no primeiro dia de Mostra, filmes como: Recife de Dentro pra Fora, de Kátia Mesel (BRA); Nord-Sud, de Dominique Soyer (FRA); Não Fique Pilhado, de João Amorim, Carlos Duba e Vicente Amorim (BRA); Cem Árvores em São Paulo sem Árvores, do Grupo Comfluência (BRA) e 100% Lana, de Ariel Winograd (ARG). A sessão teve uma duração de, aproximadamente, 40 minutos.

A Mostra fica em cartaz, no Cinema da Faculdade de Letras, até, sexta-feira, 17. As próximas sessões terão início às 18h30. Ao todo, serão exibidos 14 curta-metragens, nos três dias de exibições. Segue abaixo programação de quinta-feira e sexta-feira.

 

16/10 – 18hrs30min às 19hrs30min 

Institucional FICA 6’

Na Linha do Horizonte – Lice Antunes (BRA) 7’

The Meatrix – Louis Fox (USA) 4’

O White Gold: The True Cost of Cotton – Gilluian Hazell (GRAN) 8’

Terminator Tomatoes – Suzanne Twinning (USA) 5’

Filme Ilhado – Paulo Guilherme Costa Miranda (BRA) 5’

 

17/10 – 18:30 às 19:30 h

Institucional FICA 6’

Umbrella – Nandita Das (IND) 1’50’’

Always Coca-Cola – Inge Alteneier e Reinhard Hornung (ALE) 8’

Puffing Away – Issac King (CAN) 3’

Zone of initial dilution – Antoine Boutet (FRA) 30’

 

 

Apresentações culturais

Para animar a noite de abertura do CONGEA, a programação do primeiro dia do CONGEA encerrou-se com quatro atividades culturais diversificadas. A apresentação inicial contou com o trabalho dos músicos Alexandre Rocha Sales e seu pai, Joaquim Cardoso Sales, integrante do Grupo Batixó, que cantaram um repertório de temas ligados à natureza e ao cerrado.

Logo em seguida, deu-se a apresentação do Centro de Tradições da Cultura Goiana (CTCG), que levaram ao público do Congresso as mais genuínas manifestações culturais de Goiás, como a catira, os causos, os violeiros e as fiandeiras.

O encerramento da noite de abertura do I CONGEA contou com a apresentação do grupo Vida Seca, também conhecido como Bloco do Lixo, que mostram o trabalho musical engajado com a promoção da educação ambiental, por meio da utilização de instrumentos feitos de materiais reciclados.

 

Reportagem: Luciana Lima

 

Foto: Wagner Oliveira